Esboços Biblicos

Joel,
o profeta do avivamento

Joel 2: 28-32
 

O nome Joel significa “o Senhor é Deus”. É provável que Joel tenha vivido e profetizado em Jerusalém. Teria, assim, em sua mocidade, conhecido Elias e Eliseu. Data provável: 830 anos antes de Cristo, ao tempo do rei Joás.
      Joel tem sido chamado de “o profeta do avivamento”. Ele compreendeu que o arrependimento sincero é a base da verdadeira espiritualidade e era para que isto acontecesse com seu povo que ele se esforçava. O conteúdo básico de seu livro é o apelo ao arrependimento. Estudando com interesse suas grandes lições seremos edificados. 

I - A ÉPOCA EM QUE JOEL PREGOU 

Quando o profeta Joel pregou suas mensagens, a situação econômica era desesperadora, em razão de um ataque de gafanhotos sem igual. Ele parte deste fato para alertar o povo para a prática da santificação, do quebrantamento, e de maior submissão ao Senhor, 1: 14, mensagens que tornam o livro muito atual.

Joel também anuncia  o dia do Senhor e previne sob a iminência de um ataque militar que viria por parte de uma nação estrangeira e termina o livro com a preciosíssima mensagem sobre o derramamento do Espírito Santo.a) A praga dos  

gafanhotos - Dentre as mais de 80 variedades de gafanhotos, Joel diz que quatro: o cortador, o migrador, o devorador e o destruidor, v. 4, haviam devastado a terra de Israel. O povo calou-se, em sinal de tristeza. Tudo secou e o campo nada produzia.b) As lições da 

devastação - A notícia de tal calamidade deveria ser passada de geração a geração, v. 3, porque se refere a um tempo de juízo do Senhor em que os prazeres da vida foram retirados e houve um lamento geral. Até os bêbados lamentaram porque os gafanhotos devoraram as videiras, v. 5, e não tinham mais o vinho; destroçaram a figueira, arrancando-lhes as cascas, v. 7.

Por causa dessa miséria até os jovens choraram, v. 8. Todo cereal se perdeu e os lavradores ficaram envergonhados e desorientados, vv. 10, 11, porque o juízo veio através de um inimigo pequeno, mas em grande número e sábio, Pv 30: 27. 

c) Reações à devassidão, 1: 10-14 - Com a destruição das pastagens e das lavouras, até os sacerdotes lamentavam porque não havia nem elementos para os sacrifícios ao Senhor, v. 9. Assim como a calamidade era geral, o pecado também havia devastado todos os domínios da vida. É nessa hora que diz o Senhor:  “Lamentai, sacerdotes".

Quando a igreja experimenta flagelo de tal natureza, engolfada em confusões, pecados e enfermidades que devastam famílias após famílias, 1Co 11: 30-32, o ensino bíblico para resolver tal situação é que ministros e povo retornem ao Senhor com a mesma sinceridade, intensidade, arrependimento e interesses descritos em Jl 1: 13-14 e 2: 12-17e Dt 4: 30-31

 II - O DIA DO SENHOR 

O profeta descreve esse quadro terrível para preparar as pessoas sobre o que iria falar a respeito do “Dia do Senhor”, v. 15, que também virá como uma assolação. Percebe-se que Joel avista algo por trás dessa praga de gafanhotos; ele enxerga além dela, vê um dia de desolação em toda a terra.

O acontecimento acontecimento pelo qual o povo chorava no momento era prefiguração de um outro dia de juízo: um julgamento a ser derramado nos dias finais deste mundo. 

a) Um exército preparado contra Judá, 2: 1-11. Joel anuncia que estava prestes a acontecer uma grande invasão militar. Compara isso a uma devastação pelos gafanhotos que haviam assolado a terra.

Ele pergunta: “Vocês já ouviram, em toda sua vida, em toda história do seu povo, alguma coisa igual?” A resposta ao v. 2 só teria que ser um enfático não! 

b) Julgamento final - Joel usa quase todo seu livro para falar sobre o Dia do Senhor, 2: 1, 11, 31; 3: 14; este será o julgamento final de Deus sobre todo mal e também o fim desta era.

Tal dia vai iniciar-se com o arrebatamento da Igreja, 1Ts 4: 15-17; 5: 2; inclui os sete anos de tribulação, que é a última semana de Daniel, 9: 24-27, e culminará com o retorno de Cristo com sua Igreja para reinar sobre a terra, Ap 20: 1-6. 

c) Um chamado ao arrependimento, 2: 12-17.  A catástrofe que acomete Israel nos tempos de Joel leva a nação, politicamente, ao caos. Mas essa intervenção divina é meramente ilustrativa. 

Como o pior ainda está por vir, Deus levanta Joel para inquietar os sacerdotes e exortar o povo ao arrependimento, v. 13, e que este retorne humildemente ao Senhor, não com mãos vazias, mas com sacrifícios de pranto e lamentação genuínos, jejuns e súplicas pelas misericórdias de Deus, v. 12. 

Para isso, deveriam proclamar uma assembléia solene, 2: 15-17. Ninguém deveria faltar; nada de desculpas, vv.15 e 16. E os sacerdotes iriam orar com todos, clamando:  “Poupa o teu povo, oh, Senhor”, v. 17. 

d) Derramamento do Espírito Santo, 2: 28-32.  Num tempo futuro, marcado pelo advérbio “depois”, v. 28, o Espírito Santo seria derramado sobre toda carne. Examinando Os 3: 5, veremos que essa promessa abrange os últimos dias Israel, iniciando-se com a tribulação e adentrando o reinado do Messias, que vem em seguida. 

Compare, Is 2: 2 com At 2: 17. O tempo é enfático, no v. 29. Deus faz questão de repetir que tal se dará “naqueles dias”.  Ou seja, depois do arrependimento nacional e restauração futura de Israel, Zc 11: 10; 13: 1, eventos que serão simultâneos à Segunda Vinda de Cristo.

Esse “grande e terrível Dia do Senhor" se apresentará com prodígios de Deus na terra e no céu, vv. 30-31. Mas Jerusalém e Sião permanecerão, v. 32, e acontecerá depois... que o Espírito Santo será derramado ao remanescente fiel. Note que não haverá qualquer restrição à recepção desse dom:  nem diferenças de idade (velhos e jovens), nem de sexo (filhos e filhas), e nem de posição social (servos e servas).

O que aconteceu em At 2 foi o cumprimento dessa profecia, mas o cumprimento total ainda está por vir: Is 32:  15; 44: 3,4; Ez 36:  27,29; 37: 14; 39: 29. Assim, o estudo do profeta Joel relembra que a Igreja deve viver num permanente clima de avivamento, a fim de fazer a vontade do Senhor....
 



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ÁGUIA OU URUBU.



QUE TIPO DE CRISTÃO VOCÊ É ?

“Pois onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão os URUBUS.”(Mateus 24:28)

Esta ave de rapina não tem beleza nem formosura e sim uma aparência rude.
Normalmente vive entre o lixo e a morte e existe uma forte semelhança com certas pessoas que vivem dentro da Igreja, mas com o coração fora dela.
Vejamos 4 características que podem ser usadas para identificarmos um crente urubu e logo a seguir mais 4, porém falando do crente águia.
1º - O CRENTE URUBU NÃO TEM VISÃO DE VIDA e sim de morte.
O urubu, em seu voo, observa uma vaca gorda, um bezerro gordo ou qualquer outro animal pastando livremente, sem que isto lhe desperte a atenção, mas se ele visualizar um animal morto, logo é atraído pelo cadáver.
Amados, quantos estão desta forma dentro das Igrejas? Não observam o verdadeiro louvor, a verdadeira adoração, a boa mensagem e sem o devido compromisso, ficam procurando o que está morto, sem vida, que às vezes cheira mal. Não faz nada de edificante, apenas procura defeitos na Igreja, no irmão, na irmã, no pastor, etc.
2º - O URUBU É PODRE POR DENTRO.
Talvez você não saiba, mas o urubu, para se defender de algum outro animal ou pessoa que se aproxima, provoca um vômito, que lhe é peculiar, com um odor horrível. Chega a ser pior do que a própria comida da qual se alimenta; nem outro urubu se atreve a se aproximar.
São como as pessoas que destilam o mal. Quando abrem a boca, só sai sujeira e é melhor não ficar perto; falam mal da Igreja dos outros, pois só eles e a Igreja deles é certa. E assim caminham os urubus podres por dentro, defendendo sua podridão e destilando o mal. (Mt 15;11) "O que contamina o homem, não é o que entra pela boca e sim o que sai."
3º - URUBU SÓ ANDA COM URUBU.
Eu nunca vi um urubu com outra ave. Embora só viva no meio do bando da mesma espécie, sempre estão brigando, nunca se entendem, sempre se agridem. Repare?!
Dentro das Igrejas, os urubus estão sempre juntos e na primeira oportunidade brigam entre si, falam mal deles próprios...
Se a irmã engordar uns quilinhos, ele diz: - Tá grávida! A irmã falta a um culto, ele diz: - A irmã tá desviada! Vive procurando briga, conversa fiada, fofoca... Tá amarrado urubu!!!
4º - URUBU NÃO VOA EM LINHA RETA, MAS EM CÍRCULOS.
Você já observou, os urubus, quando estão voando? Eles ficam voando em círculos esperando que as correntes de ar possam trazer DIREÇÃO. Que interessante!
Crentes que não saem do lugar, também ficam em círculo esperando o cheiro das desgraças alheias cheguem; nunca pensam em crescer na vida espiritual e querem que os outros caiam; não olham para frente, não têm objetivos, não têm direção.

CARACTERÍSTICAS DA ÁGUIA 
"Mas os que esperam no Senhor renovarão suas forças. Subirão com asas de ÁGUIA; correrão e não se fadigarão."  (Is – 40:31)
1º - ÁGUIA DORME ENQUANTO VOA.
A águia alça voos altos e por possuir asas de mais de 3 metros de envergadura, enquanto voa, tem a possibilidade de dormir em segurança.
Este é o crente que Deus deseja ver; com vôos altos, pensamentos e estratégias que alcancem o Seu Coração. Deus nunca pensa pequeno porque Ele não é um Deus pequeno. Ele é um Deus grande e todo poderoso! Homens e mulheres que descansam nos ventos do Espírito, não se preocupando com os problemas alheios, voam em direção aos dons espirituais e busca as bênçãos espirituais e materiais.
Este é o desejo de Deus!
2º - ÁGUIA, VOA CONTRA A TEMPESTADE.
Quando a águia vê a tempestade se aproximando, ela se apressa em voar ao encontro dela, sem medo e sem receios. Muitas vezes, pelo discernimento que tem, ela sobrevoa a tempestade, ou seja, fica acima da tempestade.
Como é bom ver um crente que não teme a tempestade!! Seja qual for a luta ele nunca desiste, encara de frente os problemas de cabeça erguida.

3º - ÁGUIA FAZ SEU NINHO EM ALTOS MONTES.
Que ave fantástica; que sabedoria! Ela não provoca vômitos, pois não é podre por dentro, mas sabe o que faz. (Sl 91:9)
Isso mostra sabedoria; construir sonhos onde ninguém pode chegar. O ninho é o lugar onde se deixam os ovos, onde se dorme, onde está a família. O crente deve construir seus ninhos nos montes santos do Senhor, pois há sabedoria naquele que habita no esconderijo do Altíssimo. Assim como a águia, edificar sua casa sobre rochas, cujas tempestades, não abala.(Mt 7:24 ao 27)

4º - E QUANTO A SUA VISÃO?
A águia possui uma visão que lhe propicia enxergar um rato a aproximadamente 3 mil metros de distância.
Crente águia olha para frente e não para baixo como urubu. Elias tinha visão de águia (1 Rs 18;43 ao 45). O apóstolo Paulo, em Filipenses 3:14, relata que prossegue para o alvo pelo prêmio da vocação celestial de Deus em Cristo Jesus. Olhe para o alvo que é Cristo Jesus e prossiga em frente. É isto que o Senhor espera de você, um crente águia, com as características de águia, vivendo como águia
E A RENOVAÇÃO é uma das características mais interessantes e impressionantes da ÁGUIA. E exatamente por isso DAVI se expressou assim no Salmos 103:5: “ELE (DEUS) enche minha vida de coisas boas. A minha juventude se renova como as penas da águia”.
 

Liderando a si mesmo no ápice do estresse

" E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se, e disse-lhes: Aquele dentre vós que estiver sem pecado, seja o primeiro que atire a primeira pedra contra ela"
(João 8:7)

    Milhares de judeus eram lúcidos e sensíveis. Eles amavam profundamente a Jesus. Mas havia um grupo de lideres e fariseus que o odiavam, tinham aversão pelo seu comportamento afetivo e tolerância. Como Jesus era socialmente admirado, eles precisavam ter um forte álibi para condena-lo sem causar uma revolta social.
    Depois de maquinar, prepararam uma armadilha psíquica quase insolúvel. Certa vez uma mulher foi pega em flagrante de adultério. Os fariseus arrastaram-na para um lugar aberto, para o local onde Jesus, o Mestre dos mestres ensinava a uma grande multidão.
     Interromperam abruptamente a sua aula. Colocaram a mulher abruptamente em sua sala ao ar livre. Sob o olhar espantados dos presentes, eles proclamaram de modo altissonante que ela foi pega em adultério e, segundo a lei teria que morrer. Sutilmente, olharam para Jesus e fizeram-lhe uma pergunta fatal: "Qual seria o seu veredicto?"
   Nunca haviam pedido a Jesus para decidir qualquer questão, mas fizeram essa pergunta para incitar a multidão contra ele e para que, assim, ele fosse apedrejado junto com ela. Sabiam que Ele discursava sobre a compaixão e o perdão como nenhum poeta jamais discursara. Se Ele se colocasse ao lado dela, teriam como justificar a sua morte. Se condenasse a mulher, iria contra a Si mesmo, contra a fonte de amor sobre o qual discursava. a multidão ficou paralisada.
    O que você faria se estivesse sob a mira de um revolver? O que pensaria se estivesse em seus últimos segundos de vida? Ou, então que atitude tomaria se fosse despedido subitamente? Que reação você teria se alguém que você amasse muito lhe causasse a maior decepção de sua vida? Que comportamento você teria se tudo o que você mais valoriza estivesse por um fio, corresse o risco de ser perdido subitamente?
    Frequentemente, reagimos sem qualquer lucidez nos momentos de tensão. Dizemos coisas absurdas, incoerentes, ferimos pessoas e nos ferimos. O medo, a raiva, a ansiedade nos impelem a reagir sem pensar. Os instintos controlam a nossa inteligência.
    Jesus, o Mestre dos mestres da qualidade de vida estava sob o fio da navalha. O drama da morte o rondava e, o que era pior, poderia destruir todo seu projeto de vida.
   Os seus opositores estavam completamente dominados pela raiva. A qualquer momento, as pedras seriam atiradas, as cenas de terror se iniciariam. Foi nesse clima irracional que Jesus foi cobrado a dar uma resposta. Todos estavam impaciente, agitados esperando suas palavras. Mas a resposta não veio... Ele usou a ferramenta do silêncio. Ele nos deu uma grande lição: revelou que num clima onde ninguém pensa a melhor resposta é não dar resposta. É procurar a sabedoria do silêncio.  
    Você usa a ferramenta do silêncio quando é pressionado?
    Nos primeiros trinta segundos quando estamos estressados cometemos nosso maiores erros.
    Nunca se esqueça disso: Seus maiores erros não foram cometidos enquanto você navegava nas calmas águas da emoção, mas enquanto atravessava os vales da ansiedade. São nesses momentos que dizemos palavras que nunca deveriam ser ditas.
   Jesus voltou para dentro de si, dominou sua tensão, preservou-se do medo, abriu as janelas da sua memória e resgatou a liderança do "eu". Executou todos esses mecanismos psíquicos sob a aura do silêncio. Foi autor da sua história, num momento em que qualquer psiquiatra seria vitima.
    Pelo fato de ter resgatado a liderança do "eu", teve uma atitude inesperada naquele clima aterrorizante: Começou a escrever na areia. Era de se esperar tudo, menos esse comportamento. Seus opositores ficaram perplexos.
    Somente alguém que é líder de si mesmo é capaz de ter coordenação muscular e serenidade para escrever num momento em que estão querendo assinar sua sentença de morte. Somente alguém que sabe ter domínio próprio e fazer escolhas é capaz de encontrar um lugar de descanso no centro de uma guerra. Ele era livre para escrever idéias em situações em que só era possível entrar em pânico, gritar, fugir. Seus gestos fascinantes e serenos deixam abismada a psicologia.
    Ninguém sabe o que Ele escrevia, mas deviam ser frases de grande conteúdo. Talvez escrevesse algo que demonstrasse a intolerância humana, a facilidade que temos em julgar os outros e a incapacidade que temos de um tesouro escondido por trás da cortina dos erros. Talvez escrever que o perdão é um atributo dos fortes; a condenação, dos fracos. 


Esboço do Livro de Ester


Ester (Et)Autor: Desconhecido
Data: Cerca de 465 aC

AutorO nome do autor é desconhecido. Mas o livro foi escrito por um judeu que conhecia os costumes e a linguagem dos persas. Talvez Mardoqueu ou Esdras tenha sido o autor.
DataO livro de Ester é uma narração bem elaborada, que relata como o povo de Deus foi preservado da ruína durante o séc. V aC.
O livro toma seu nome de uma mulher judia, bela e órfã, que tornou-se rainha do rei persa Assuero. Acredita-se que este rei tenha sido Xerxes I, que sucedeu Dario I, em 485 aC, e governou 127 províncias, desde a Índia até a Etiópia, durante vinte anos. Viveu em Susã, a capital persa. Naquela época, certo número de judeus ainda se encontrava na Babilônia sob o governo persa, embora tivesse liberdade para retornar a Jerusalém (Et 1-2) há mia de cinqüenta anos. A história se desenrola num período de quatro anos, iniciando no terceiro ano do reinado de Xerxes.
ConteúdoEster é um estudo da sobrevivência do povo de Deus em meio à hostilidade. Hamã, o homem mais importante depois do rei, deseja a aniquilação dos judeus. Ele manipula o rei para que execute os judeus. Ester é introduzida em cena e Deus faz uso dela para salvar seu povo. Hamã é enforcado; e Mardoqueu, líder dos judeus no Império Persa, se torna primeiro ministro. A festa de Purim é instituída para marca a libertação dos judeus.
Um aspecto peculiar no Livro de Ester é que o nome de Deus não é mencionado. No entanto, vestígios de Deus e seus caminhos transparecem em todo o livro, especialmente na vida de Ester e Mardoqueu. Da perspectiva humana, Ester e Mardoqueu foram as duas pessoas do povo menos indicadas pras desempenhar funções importantes na formação da nação. Ele era um judeu benjamita exilado; ela era prima órfã de Mardoqueu, adotada por este (2.7). A maturidade espiritual de Ester se percebe na virtude dela saber esperar pelo momento que Deus julgou adequado, para, então, pedir ao rei a salvação do povo e denunciar Hamã (5.6-8; 7.3-6). Mardoqueu também revela maturidade para aguardar que Deus lhe indicasse a ocasião correta e lhe orientasse. Em conseqüência, ele soube o tempo certo de Ester desvendar sua identidade judaica (2.10). Esta espera divinamente orientada provou se crucial (6.1-14; 7.9,10) e comprova a base espiritual do livro.
Finalmente, tanto Ester quanto Mardoqueu temiam a Deus, não a homens. Independentemente das conseqüências, Mardoqueu recusou-se a prestar honras a Hamã. Ester arriscou sua vida por amor do seu povo quando foi ao rei sem ter sido convidada. A missão de Ester e Mardoqueu sempre foi salvar a vida que o inimigo planejava destruir (2.21-23; 4.1-17; 7.1-6; 8.3-6) Como resultado, conduziram a nação à liberdade, foram honrados pelo rei e receberam autoridade, privilégios e responsabilidades.
O Espírito Santo em AçãoEmbora não se mencione diretamente o ES, sua ação produziu em Ester e Mardoqueu profunda humildade, conduzindo-os ao amor mútuo e à lealdade (Rm 5.5)
O ES também dirigiu e fortaleceu Ester para jejuar pelo seu povo e pedir que este fizesse o mesmo. (Rm 8.26,27).
Esboço de Ester
I. Uma nova rainha é escolhida 1.1-2.17


O rei Assuero mostra seu poder e celebra uma festa 1.1-8
A rainha Vasti e deposta 1.9-22
Ester é escolhida para ser rainha 2.1-18
II. A vida do rei é salva 2.19-23


Mardoqueu descobre uma conspiração 2.19-21
Ester informa o rei 2.22-23
III. É feito um plano contra os judeus 3.1-4.17


Hamã planeja destruir os judeus 3.1-15
Mardoqueu persuade Ester a intervir 4.1-14
Ester solicita a ajuda de Mardoqueu 4.15-17
IV. Mardoqueu é exaltado 5.1-6.14


Ester prepara um banquete 5.1-8
Hamã planeja destruir Mardoqueu 5.9-14
Hamã é forçado a honrar Mardoqueu 6.1-14
V. Hamã é enforcado 7.1-10


Ester revela sua identidade e expõe Hamã 7.1-6
Hamã e enforcado na forca preparada para Mardoqueu 7.7-10
VI. Os judeus são salvos 8.1 –9.17


Ester leva seu pedido ao rei 8.1-6
O rei emite um decreto a favor dos judeus 8.7-17
Os judeus derrotam seus inimigos 9.1-17
VII. A Festa de Purim é estabelecida 9.18-10.3
Os judeus celebram o primeiro Purim 9.18-32
O rei eleva Mardoqueu 10.1-3


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